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Época de chuvas acende alerta para riscos trazidos por ratos e escorpiões

Escorpiões

A picada desse aracnídeo pode até matar e a orientação para quem for vítima de sua picada – ou tenha essa suspeita – é de procurar atendimento médico com urgência.

O invertebrado vive em galerias pluviais e de esgoto, além de terrenos baldios e nos vãos de prédios e casas, construções. Em dias de chuvas, com alagamentos, tendem a subir à superfície ou sair de suas tocas. Eles se alimentam de insetos, especialmente baratas, por isso é fundamental manter quintais limpos e bem cuidados. Tenha também cautela ao passear com seus animais de estimação e não os deixe circular por áreas suspeitas.

As mais comuns encontradas nos municípios são as espécies de escorpiões, marrom e   amarelo. A espécie com maior registro no momento é a espécie Tityus serrulatus, mais conhecido como escorpião amarelo, espécie que costuma se abrigar em bueiros e caixas de esgoto. Em casa, o ideal é fechar ou tampar os ralos internos ao entardecer; telar ralos das áreas externas; vedar frestas nas paredes, pisos e muros; tampar a soleira da porta com rodinho ou rolinho de areia; não deixar acumular entulhos ou materiais de construção; verificar se os espelhos de luz e pontos de fiação elétrica não apresentam frestas; manter o ambiente limpo e organizado.

 

Ratos

A contaminação mais frequente é por leptospirose, doença transmitida pela urina de animais infectados, como ratos e camundongos.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril, podendo ter de quadros leves até formas mais graves, que podem provocar a morte. “As principais situações de risco para adquirir a doença são o contato com água ou lama de enchente, limpeza de córregos ou de bueiros ou de locais onde há a presença de  roedores, como no lixo”, enfatiza Vivian Ailt, do Núcleo de Doenças Transmitidas por Vetores e outras Zoonoses da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).

A Covisa realiza o monitoramento e controle de roedores em áreas programadas espalhadas por todo o município, através do “Programa de Vigilância e Controle de Leptospirose e Roedores do Município de São Paulo”.  

Normalmente são áreas próximas a córregos ou beira de córregos, tratando tocas e bueiros, sempre na via pública. “É importante evitar condições favoráveis a proliferação de animais sinantrópicos, não deixando disponíveis a eles água, alimento, acesso e abrigo” ressalta Eduardo de Masi, biólogo do Núcleo de Vigilância, Prevenção e Controle de Fauna Sinantrópica da Covisa.

Em 2018 foram confirmados 128 casos de leptospirose na cidade de São Paulo, com 17 mortes.

FONTE: Jornal Zona Sul


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