Bastante numerosos entre o reino animal, os insetos têm contato inevitável com humanos. No entanto, a exposição a picadas pode provocar lesões imperceptíveis e até mesmo reações graves. Estas lesões surgem alguns dias após as picadas e a reação pode durar algumas semanas quando elas não são tratadas adequadamente.
Segundo os especialistas, evitar a picada é o tratamento mais eficaz. Deste modo, a orientação de medidas ambientais é um passo importante. Por exemplo, as roupas podem ser uma barreira física quando são usadas mangas longas e calças compridas em locais de maior exposição aos insetos como nas áreas rurais. Por outro lado, as vestimentas finas e mesmo transparentes têm pouco benefício na prevenção das picadas.
Prevenção e cuidados
Para informar médicos, pais e responsáveis acerca da prevenção e cuidados com as picadas, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou um documento com recomendações acerca do assunto. Dentre as orientações, estão descritos os principais sintomas e formas de manifestação do problema.
Também são feitas recomendações sobre os cuidados com o ambiente onde estão pacientes e insetos. As dicas incluem instalação de telas nas janelas ou de mosquiteiros sobre as camas para impedir a entrada de insetos voadores. Sugere-se, ainda, que nos períodos do nascer e do pôr do sol as janelas fiquem fechadas, a climatização dos cômodos da casa e a a dedetização por empresa especializada, “seguindo-se as orientações de tempo de afastamento da casa e limpeza”.
Limpeza da casa
No material divulgado pela SBP, ainda há um tópico específico para os repelentes, aplicados diretamente sobre a pele ou em locais e objetos de uso constante. Também há informações sobre as faixas etárias adequadas para uso e critérios de segurança do produto.
Reações de hipersensibilidade
“A reação de hipersensibilidade a antígenos existentes na saliva de insetos é conhecida por prurigo estrófulo ou urticária papular. Na presença de um número suficiente de picadas de insetos em indivíduos suscetíveis ocorrerá a doença que é caracterizada por uma erupção papular crônica e/ou recidivante, pruriginosa, que ocorre entre o segundo e o décimo ano de vida. É queixa frequente nos consultórios de pediatria trazendo angústia para aos pais e desconforto para a criança”, alerta o texto
Fonte: diariodonordeste